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sábado, 30 de outubro de 2010

Bombril e Arcor investem na ampliação de unidades fabris

A Bombril está desembolsando R$ 60 milhões na expansão da fábrica de Sete Lagoas (MG). Com o investimento, a capacidade produtiva será ampliada em mais de 8 vezes enquanto a receita gerada deverá crescer em R$ 303 milhões. A previsão é de que as obras sejam concluídas até dezembro de 2012.
Já a Arcor investirá em toda a América Latina o valor de US$$ 300 milhões até o final de 2011. A Argentina, sede da companhia, irá receber metade do investimento. O restante será dividido entre Chile, México, Peru e Brasil. A Arcor tem cinco complexos fabris no País.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Clean & Clear lança portal para se aproximar do público jovem

O Canal traz matérias sobre beleza, cuidados com a pele, moda e relacionamento, que, a cada semana, ganham comentários de blogueiras convidadas. No concurso cultural “Garotas de Atitude”, autoras dos melhores comentários ganham kits de produtos. O público pode, ainda, ver a minissérie das amigas Bia e Clara, que descobrem a importância de ter uma vida mais “clean”. O site traz também um teste para auxiliar as leitoras a descobrir o tipo de pele e os produtos ideais para o dia a dia.

Material de PDV para latas colecionáveis (Mars)

Opção de presente, as latas de 100 g do confeito M&M’S chegam às gôndolas do varejo. Outra novidade é que a versão branca do M&M’S, depois do sucesso da última Páscoa, se torna item regular da linha. O chocolate branco representa 15% do mercado total. Entre os materiais de merchandising disponibilizados pela fabricante Mars estão displays de chão. Informações: (11) 4693-8100

Carrefour pode abrir loja com novo conceito no Brasil

Trata-se do Carrefour Planet, cujo conceito está relacionado à forte segmentação de departamentos. A novidade já existe na França, onde fica a matriz da companhia. Segundo José Antonio Melchert, diretor de marca e comunicação, é possível que este novo conceito de loja do Carrefour chegue ao Brasil já no ano que vem. Essa informação foi divulgada ontem, dia 20/10, durante abertura do evento Marketing Mix “Estratégias de Ampliação Real e Virtual do PDV”, realizado pela ABA (Associação Brasileira de Anunciantes).
Ainda no evento, Melchert revelou que as unidades do Carrefour na França estão passando por uma completa reformulação, para garantir uma experiência de compra mais agradável aos clientes. Segundo o executivo, o lugar onde se pode comprar tudo, que foi uma grande tendência no passado, está hoje em transformação. “O primeiro indício disso foram as constantes reclamações de clientes em relação às grandes filas. A solução que encontramos foi a criação da “Linha Azul”, limite a partir do qual as lojas do Carrefour na França abrem novos caixas à medida em que as filas passam a marca”, conta Melchert. A novidade agradou aos consumidores no País e virou tema de campanha publicitária.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Procter & Gamble usa iPad para divulgar promoção

Desde setembro, em 170 lojas de todo o País, os consumidores encontram promotoras da P&G utilizando iPads para divulgar a promoção “Mega Economia Gillette”, que sorteará 10 carros zero quilômetro até 31 de outubro. Com a ajuda do equipamento, a promotora apresenta um filme sobre a campanha e o cliente pode participar de um jogo da memória com conteúdo interativo.

Marca Whiskas ganha serviço de atendimento em redes sociais

Desde agosto, os shoppers da marca de ração para gatos Whiskas podem entrar em contato com a empresa por meio de um SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) disponível no Orkut e no Twitter.
A empresa E.Life, especializada em gestão de marcas em redes sociais, criou um sistema de monitoramento na internet e iniciou os testes para a criação do SAC 2.0. O consumidor que entra em contato por essas plataformas para tirar alguma dúvida, recebe a resposta em até 24 horas.
Um profissional da E.Life dispõe de um banco de dados para responder prontamente as questões. Alguns casos mais complexos são enviados para aprovação da Mars antes da resposta final.
O SAC 2.0 da Whiskas já recebeu 153 contatos, uma média de quatro atendimentos por dia. Para Bianca Sabatino, gerente de marketing da marca, o meio não acabará com o SAC tradicional via telefone, mas possibilitará novas formas de interação entre consumidores e indústria.

Fonte: Valor Econômico

Número de cheques sem fundos é o menor em seis anos

O índice de 1,59% corresponde aos cheques devolvidos no mês de setembro. É o menor patamar para o nono mês do ano registrado desde 2004. No acumulado de janeiro a setembro, o percentual de cheques devolvidos também foi o menor dos últimos seis anos, registrando 1,8% de devoluções do total de cheques. Os dados são de pesquisa feita pela Serasa Experian divulgada na quinta-feira (21).
Segundo os economistas da entidade, a queda da taxa de inadimplência com cheques reflete a maior disponibilidade de créditos às pessoas físicas. "Com maior disponibilidade de crédito, os consumidores diminuem a utilização do cheque pré-datado como meio de financiamento. Isto reduz o risco de inadimplência deste meio de pagamento, melhorando a sua qualidade", disse a Serasa, por meio de nota.
RegiõesAinda segundo a consultoria, a região Norte apresentou o maior percentual de devolução de cheques de janeiro a setembro, com 4,05%, enquanto o Sudeste foi responsável pela menor taxa: 1,47%. Na análise dos estados, o Amapá ficou com o maior índice de cheques sem fundo (11,07%). Com, 1,36%, São Paulo foi o Estado com o menor percentual. 

Fonte: G1

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Azeite torre de Belém extravirgem chega ao mercado food service

O produto é elaborado com uma variedade de azeitonas portuguesas de plantações controladas. A prensagem é totalmente artesanal e resulta em um produto de baixa acidez. O azeite está disponível em embalagem de 18 litros a preço sugerido de R$ 60.

Femsa investe em segmento de bebidas sem gás

Depois da compra da Heineken, a Femsa estuda crescer de maneira orgânica. “Toda vida nos focamos no crescimento via aquisições. Vamos crescer mais na Coca-Cola Femsa”, afirma José Antonio Fernández Carbajal, presidente do conselho de administração da empresa.
Para agregar valor à engarrafadora, que é a maior da América Latina, a Femsa pensa em ampliar a participação no mercado de bebidas sem gás. O mais recente passo nesse sentido foi um acordo para a compra do Grupo Indústrias Lácteas, que produz leite, iogurtes, sorvetes e sucos no Panamá. Segundo a companhia, a categoria de lácteos é a segunda dentro do setor de bebidas não alcoólicas e no mundo movimenta US$ 500 bilhões por ano.
“Buscamos oportunidades em produtos próximos do que já fazemos”, diz Carbajal. A tecnologia usada pela Femsa na fabricação de bebidas com gás se diferencia pouco da produção de bebidas sem gás. A Femsa mira esse mercado principalmente por causa dos resultados do ano passado. Enquanto o segmento de itens gasosos (como os refrigerantes) cresceu 5% na companhia, o de não-gasosas avançou 75%.

Fonte: Valor Econômico

Trigo - Seca nos EUA faz cotação do trigo subir

Temendo que as lavouras de trigo das planícies americanas sejam prejudicadas pela seca que atinge a região, o mercado reagiu ontem e elevou os preços do cereal para o patamar mais alto em duas semanas na bolsa de Chicago. Os contratos para março foram cotados a US$ 7,31 por bushel, alta diária de 18,75 centavos (2,6%). Em Kansas, onde se negocia o trigo de melhor qualidade, o cereal foi cotado a US$ 7,54 por bushel, alta de 2,3%.
A expectativa da americana QT Weather é que as planícies centrais e do sul dos Estados Unidos recebam nos próximos dias nenhuma ou o mínimo necessário de água para o desenvolvimento do trigo de inverno americano, conforme informações da Bloomberg. A estiagem ocorre exatamente no início do desenvolvimento da cultura. 
 
Fonte: Valor Econômico

Açúcar - Caos no embarque do açúcar não se resolve da noite para o dia, admite CAP

O presidente do Conselho de Autoridade Portuária (CAP), Sérgio Aquino, falou sobre o problema que envolve o embarque e desembarque de açúcar no Porto de Santos. Admitiu que as reclamações dos empresários não serão resolvidas tão rápidas, mas dá razão a eles e apóia a mudança no sistema de escalação de estivadores para que o serviço se desenvolva de forma mais rápida no maior porto do Hemisfério Sul.

“Sabemos que a falta de mão de obra persiste, mas o problema do açúcar no Porto de Santos não se resolve da noite para o dia. Há um acordo entre Ministério Público e Ogmo que cria regras rígidas para o acesso de avulsos ao sistema e por isso há a demora na entrada de mais pessoas para auxiliar nos serviços nos navios. Agora, a gente já deu sugestões e orientações sobre o tema e aguardamos o Ogmo.”

Sérgio Aquino refere-se à escalação dos estivadores, cujo sistema atual facilita o impedimento da formação dos ternos (grupo de homens) para o serviço. Assim, os avulsos chamados na parede do Ogmo ganham a diária, não trabalham porque os ternos ficam incompletos e geram ainda mais prejuízos aos operadores de açúcar. “Só que a gente sabe que isso não vai ser resolvido agora, demanda tempo.”

Segundo o presidente do CAP, dos 250 homens chamados de forma emergencial para movimentar açúcar no porto santista, cerca de 40 já estão disponíveis para as operações nos porões dos navios. 110 estão finalizando cursos e outros 110 entram em sala de aula no dia 28 próximo. Enquanto isso, 90 navios seguirão parados na barra de Santos. A maioria levará açúcar.

“Mais para frente, discutiremos outras soluções para que na próxima safra isso não se repita, como a sacaria chegar ao cais já amarrada em cintas, para adiantar o processo”, encerra Aquino.

Soja - Clima favorável pode pressionar soja em Chicago, diz Oil World

A consultoria alemã Oil World, em seu relatório semanal, afirmou que as melhores condições climáticas na América do Sul podem atuar como fatores de pressão para os preços da soja na Bolsa de Chicago.

As chuvas dos últimos dois dias nas principais regiões produtoras da América do Sul, segundo a consultoria, foram suficientes para alterar o panorama das lavouras de soja. "Em setembro e início de outubro de 2010,as chuvas proporcionaram uma boa umidade de solo em grande parte da Argentina e em pelo menos a metade dos estados produtores de soja no Brasil", diz a Oil World em seu boletim.

Ainda segundo o relatório, nesse mesmo período em 2008, o clima para a safra sul-americana foi bem mais seco. Na safra 2008/2009, a América do Sul perdeu 30 milhões de toneladas de soja por conta da seca.

A sustentação dos preços fica por conta da demanda pela oleaginosa, principalmente por parte da China. A Oil World acredita que as importações chinesas crescentes são resultado do aumento da procura das indústrias de processamento e da medida do governo em garantir seus estoques.

Arroz - Governo promete R$ 50 milhões aos produtores de arroz

Valor da saca está sendo comercializada R$ 1,99 abaixo do valor mínimo estabelecido. Medida para aumentar os preços praticados no mercado interno deve ser anunciada na próxima semana.
Ministério da Agricultura (Mapa) prometeu responder na próxima semana um pedido dos produtores de arroz do Rio Grande do Sul, que reivindicam a liberação de R$ 50 milhões para o Prêmio de Escoamento de Produto (PEP), a fim de possibilitar a comercialização de 500 mil toneladas do grão. O anúncio foi feito ontem, em Brasília, durante encontro de representantes da Federarroz com integrantes do Mapa, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e da Fazenda.
Segundo Renato Rocha, presidente da Federarroz, a medida serviria para facilitar as exportações e melhorar os preços no mercado interno. Atualmente, a média da saca de arroz no Estado está em R$ 24,88, quase R$ 1,00 abaixo do preço mínimo de garantia do governo federal. "O governo reconheceu que estamos operando com valores muito baixos, e que uma intervenção é necessária", destacou.
Outro item discutido no encontro foi a realização de ajustes no Programa de Estímulo a Produção Agropecuária Sustentável (Produsa), que está sendo utilizado pelos arrozeiros que foram atingidos por problemas climáticos.
De acordo com a Federarroz, os produtores estão enfrentando dificuldade de acessar os recursos junto aos bancos devido a interpretações diferentes das exigências requeridas. As dificuldades foram admitidas pelos representantes do governo federal. "Algumas instituições financeiras, por exemplo, exigem licença ambiental, o que não era uma necessidade para todos os casos", afirmou Daniel Maia, secretário-executivo do MDA. Um novo texto explicando as condições necessárias para a adesão ao programa deverá ser executado pelo Ministério da Fazenda, e apresentado na próxima reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional (CMN), que ocorrerá no início de novembro.
Também foi definido que o governo e os produtores de arroz realizarão uma nova reunião, em novembro, para definir a organização da próxima safra. No total, a Federarroz reivindica R$ 1,5 bilhão em recursos e mecanismos de comercialização para assegurar o suporte à safra 2010/2011.
 
Fonte: Jornal do Comércio

Grãos recuam com dólar em alta e encerramento da colheita dos EUA

O milho, a soja e o trigo encerraram o pregão noturno em terreno negativo nesta segunda-feira em Chicago com o encerramento da colheita norte-americana, que está próximo. A soja encerrou a sessão com quedas de dois dígitos na casa dos 13 pontos. A queda continua no pregão de viva-voz. O dólar mais caro é o principal motivo do recuo nos preços dos grãos desta quarta-feira.

A colheita do milho já está em 83% e a de soja em 91%, de acordo com informações do relatório de acompanhamento de safra do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Aliada à colheita adiantada, a alta do dólar também pressiona os preços, uma vez que torna as commodities norte-americanas mais caras para os importadores.

“É época de colheita nos Estados Unidos. Nós sabemos que será uma boa safra. E o mercado não está aguardando grandes pedidos de compra de agora até o final do ano. O dólar também tem sua importância”, disse Bill Adams, gerente de moedas e commodities da ACT Macro, em Zurique.

Demanda chinesa

Na segunda-feira, o milho acumulou uma alta de 53% desde o fim de junho, a soja 36% e o trigo 44% frente à preocupação de que as condições climáticas adversas poderiam prejudicar a produção global de grãos e também por conta da crescente demanda chinesa.

“A alta dos preços pode frear o interesse dos compradores enquanto os produtores norte-americanos irão diminuir suas vendas apostando em um novo avanço das cotações. A força do dólar irá contribuir para uma pressão negativa no rally das commodities”, disse Hiroyuki Kikukawa, gerente geral de pesquisa da IDO Securities Co, de Tóquio.

Milho - Milho encerra em alta na Bolsa de Chicago nesta terça-feira com influência do trigo

A forte valorização do trigo nas bolsas americanas garantiu a alta das cotações do milho ontem na bolsa de Chicago, segundo relato da agência Dow Jones Newswires. Os contratos com vencimento em dezembro encerraram a sessão negociados a US$ 5,71 por bushel, ganho de 2,25 centavos de dólar em relação à véspera, ao passo que os papéis para março subiram 2,50 centavos e alcançaram US$ 5,84. Traders disseram que não houve outras notícias ligadas aos fundamentos de oferta e demanda capazes de diluir a influência da disparada do trigo - que, como o milho, pode ser usado na produção de rações. No Paraná, a saca de 60 quilos do milho saiu, em média, por R$ 18,78, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura. 
 
Fonte: Valor Econômico

Trigo - Trigo cresce no Sul do país

O avanço da colheita de trigo, que libera área para a soja, confirma boa produtividade do cereal no Paraná. Restam 10% das plantações no campo. O estado deve fechar média de 2,8 mil quilos por hectare, uma das melhores marcas já obtidas. A tendência é que, apesar da redução de 13% na área do trigo, registrada pelo Departamento de Economia Rural (Deral) do Paraná, a produção chegue a 3,2 milhões de toneladas, um terço a mais que na safra passada. Os produtores relatam que a produtividade caiu menos do que se temia após os períodos secos registrados entre agosto e setembro.
Em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, os trigais começam a amadurecer. Na região de Erechim (RS), por exemplo, há plantações que só serão colhidas daqui um mês. A previsão é de queda na produção, apesar de a produtividade ser considerada boa. Porém, como houve corte na área, os produtores confirmam es­­timativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) de redução de 20% na colheita em Santa Cata­rina de 10% no Rio Grande do Sul.
Considerando toda a região Sul, a colheita deverá crescer 10%, atingindo 5 milhões de toneladas, ou 93% da produção nacional. O Paraná amplia sua participação de 50% para 59%.

Rabobank eleva estimativa para preços da soja e milho em Chicago

As estimativas para os preços da soja negociados na Bolsa de Chicago foram elevadas pelo Rabobank em decorrência da forte demanda chinesa. Os preços do milho também subiram.

De acordo com o banco, as cotações da soja devem circular em torno dos US$11,75/buhsel até dezembro. A previsão anterior falava em US$10,50. De janeiro a março, no entanto, os valores deverão chegar a US$12,75, com uma alta de 23%."A demanda global por soja continua excepcionalmente robusta e mesmo com os preços nos atuais níveis não há sinais de arrefecimento", disse o Rabobank em relatório.

Na China, as boas margens de lucro no processamento da soja também impulsionam a demanda e as importações podem ser ainda maiores no ciclo 2010/11 do que as 55 milhões de toneladas estimadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Para o Rabobank, o departamento subestima a demanda global.

Para o milho, o banco estima um incremento de US$5,25 para US$5,50 por bushel neste trimestre e de US$5,80 para o próximo.

Mesmo com estoques amplos, China continua importando muita soja

De acordo com um especialista em alimentos, os suprimentos de soja e óleo comestível na China são capazes de satisfazer a demanda interna por conta dos estoques e das crescentes importações da oleaginosa.  “Nós temos estoques amplos”, disse Shang Qiangmin, diretor do CNGOIC – Centro Nacional de Informações sobre Grãos e Óleos da China.

Entretanto, de acordo com o diretor do Centro Nacional,  as importações ainda terão um enorme aumento neste ano. Segundo números do CNGOIC, as compras devem atingir 54 milhões de toneladas, superando muito o volume do ano passado de 42,55 milhões de toneladas.

Em outubro, as importações chinesas de soja devem alcançar as 4,65 milhões de toneladas e 4,5 milhões de toneladas em novembro e mais 4,7 milhões de toneladas em dezembro. Sem dar números específicos, Shang disse que os estoques chineses de soja cresceram significativamente nos últimos dois anos.

A nação asiática é a maior importadora mundial da oleaginosa e extremamente dependente do mercado internacional. Cerca de 60% do óleo comestível do país é importado. As importações incluem ainda extração de petróleo, soja e outras oleaginosas.

As vendas da soja norte-americana apresentam um incremento de 85% alcançando as 2,02 milhões de toneladas na semana que terminou no dia 14 de dezembro. Desse total, 72% das importações tiveram como destino a China.

Preços - Segundo analistas, as cotações da soja na Bolsa de Chicago já sobem pela terceira semana e as especulações de que a China irá sustentar suas compras estimulam ainda mais o avanço dos preços. Aliado a isso, o  USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), no início deste mês, reduziu sua previsão de produção de grãos para este ano, o que também atuou como catlisador para a subida dos valores.

"O rally de preços foi impulsionado pela alta no mercado internacional devido à alta sinergia entre o mercado nacional e mundial", disse ele.

A alta atingiu também o mercado de óleo comestível nos últimos três meses, o que gerou uma preocupação de que o aumento no atacado pudesse ser repassado também para o varejo. O preço médio do óleo de soja subiu mais de 30% por tonelada no final de outubro, segundo números do CNGOIC.

Com informações do China Daily

Soja: preços atingem maiores patamares dos últimos 14 meses

Mercado de soja firme na última semana. Apesar da volatilidade externa, tanto nas macro-commodities quanto nos mercados acionários, a oleaginosa permaneceu triunfante renovando as máximas do movimento recente atingido os maiores patamares dos últimos 14 meses.
Firmeza esta atrelada essencialmente à demanda chinesa, com reportes praticamente diários de compras por parte do gigante asiático no mercado norte-americano que eleva sua cobertura buscando beneficiar-se da fraqueza sazonal dos prêmios, bem como proteger-se ante ao risco de uma oferta mais ajustada na América do Sul.
No mercado brasileiro, a semana iniciou com baixo fluxo de negócios tanto para o disponível quanto para a safra nova.

Açúcar/Londres: Preços encerram a terça-feira em alta

O açúcar refinado negociado na Bolsa de Londres (Liffe) fechou em alta nesta terça-feira.O vencimento dezembro fechou com ganho de de US$ 8,90 ou 1,24%, cotados a US$ 708,30.

De acordo com a Sucden, do ponto de vista técnico, há resistência técnica a US$ 744,44/t e US$ 780,97/t, além de US$ 849,42 e US$ 854,40/t, . O suporte, por sua vez, se encontra a US$ 672,91/t.

Milho: preços firmes no mercado internacionais e apresentando recuperação no mercado interno

De acordo com os levantamentos realizados pela XP Agro, os preços mostraram recuperação em praticamente todas as regiões do País, com exceção do RS e Paranaguá em que os mesmos mantiveram-se estáveis.
No curto prazo, o interesse de venda do produtor tende a permanecer limitado dada a incerteza climática associada tanto ao desenvolvimento da safra de verão como ao atraso do plantio da soja no centro-oeste e, com isso, sem maiores percalços no mercado externo, os preços internos tendem a permanecer encontrando suporte.
No mercado exportador, a movimentação segue elevada seja pelos embarques já comprometidos através de leilões de PEP, seja pela firmeza dos preços praticados . Uma eventual realização em Chicago estaria associada, provavelmente, à recuperaçao do dólar, mantendo a expectativa de sustentação às paridades de exportação para o mercado brasileiro.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Varejo cresce quase 8% em setembro


egundo pesquisa IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas), no mês de setembro, as vendas no setor varejista cresceram 7,9% em comparação com igual período do ano passado. O levantamento foi feito com os 35 maiores varejistas do País pelo IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo).
O acréscimo nas vendas no nono mês do ano foi ligeiramente superior ao percentual da última previsão feita pela entidade, que estimava alta de 7,4%. Até o final de outubro, o IDV espera um crescimento de 7,7% na comparação com o mesmo mês de 2009.
As maiores taxas de crescimento, sempre superiores a 10%, têm sido observadas no comércio de bens duráveis, como eletrodomésticos, informática, materiais de construção e móveis. Lojas de semi-duráveis, como vestuários e livrarias, mantêm crescimentos dentro da média do varejo, enquanto super e hipermercados, farmácias e o segmento de alimentação fora do lar também crescem, mas a patamares inferiores à média.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Kits de bebidas podem elevar tíquete médio (Vinícola Aurora)

Juntar numa mesma embalagem taça e vinho como opção de presente é uma aposta da Vinícola Aurora para o fim do ano. Há também alternativas com espumantes e brindes, como cartas de baralho. Outra novidade da empresa é o lançamento do Varietal Aurora Riesling Itálico, além de mudanças no rótulo da linha Marcus James Happy Hour. Com tudo isso, a vinícola espera crescer 20% em vendas neste Natal.

Informações: (54) 3455-2000

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Parceria Walmart e Nivea eleva vendas de itens de higiene e beleza

O departamento foi totalmente reformulado na filial de Osasco da rede norte-americana. A unidade serviu como teste para mudanças que envolveram desde a exposição de todas as marcas de produtos até a troca de equipamentos. As alterações foram feitas em parceria com a fabricante Nivea.
No espaço de 330 m², reservado para a venda de itens como desodorantes, loções, shampoos e condicionadores, todas as prateleiras tiveram a altura reduzida de maneira que a última gôndola ficasse na altura dos olhos. Foram criadas prateleiras em formato oval e colocados espelhos entre as gôndolas. A área de esmaltes triplicou e um 'beauty center' foi instalado no meio da seção, com poltrona reclinável, mesinha com espelho e produtos da Nivea para teste. O cliente pode ainda colocar as mercadorias em uma bolsinha de pano criada só para compras nessa área da loja.
Segundo Luiz Clavis, diretor comercial da Nivea no Brasil, as vendas desse departamento em Osasco estão dez pontos base acima da loja de São Bernardo do Campo, por exemplo, onde não houve reforma. No caso de itens mais caros, como cremes faciais, que custam em torno de R$ 50, a expansão foi maior. "A alta chega a trinta pontos base acima da verificada em outras lojas", completa. A Nivea é a marca com maior destaque no local, mas há também produtos da P&G, Unilever, L'Oreal e Johnson&Johnson.
A mudança na unidade completa oito meses em outubro e as empresas planejam ampliar o modelo para outras lojas. "O plano é repetir o formato em mais duas lojas em 2011, sendo uma delas no Nordeste e a outra, num supermercado", diz Marcelo Mendes, vice-presidente comercial do Walmart. Como a Nivea não tem uma parceria exclusiva com a rede, a ideia da fabricante é buscar outras cadeias interessadas (a companhia não revela o nome delas).
Acordo
O Walmart e Nivea negociaram por meses seguidos para desenvolver o projeto. Havia uma questão de custos a ser definida. A Nivea arcou com os estudos de comportamento de compra, o projeto arquitetônico e precisou conversar com as outras empresas que também teriam os seus produtos expostos. O Walmart cedeu o mobiliário.

Fonte: Valor Econômico

Bombril vai entrar no mercado de beleza

Os investimentos da companhia nessa categoria devem ocorrer por meio de aquisições de marcas de empresas que já atuam no setor. Segundo Marcos Scaldelai, diretor de marketing da Bombril, até março de 2011 essa estratégia já estará consolidada.
Scaldelai também revela outros lançamentos da empresa. Até o final de 2010, por exemplo, será lançada uma linha de ceras para carros, além das marcas Força Azul (produtos para desentupimento), Q'Brilho (ceras para casa e calçados) e Limpol Bril (linha de detergente para máquina de lavar louça).
Já a entrada no segmento pet – anunciada pela empresa em junho deste ano – ficará somente para o início de 2011. No total, a Bombril lançará 150 novos produtos em 2010. Até o momento já foram 70. Hoje, a empresa possui um portfólio com 300 itens.
Comunicação direcionada à mulher
No ano que vem, a Bombril irá investir com mais força em ações destinadas ao público feminino. O Mulheres que Brilham, por exemplo – projeto idealizado em 2010 pela empresa com a proposta de valorizar a mulher brasileira, o principal público da companhia – terá aporte de R$ 8 milhões destinados às etapas de preparação e execução dos dez eventos que fazem parte do calendário do projeto.
"Desde o início do ano a empresa vem diversificando seus investimentos para a implementação de um plano de comunicação mais impactante. O valor de R$ 8 milhões será destinado às ações de comunicação do projeto e lançamentos das artistas contempladas pela iniciativa", afirmou Scaldelai.
O Mulheres que Brilham tem como objetivo revelar novos talentos femininos da música brasileira, sempre com apoio de um artista consagrado. Neste ano, já foram realizadas três edições do evento. A última aconteceu no dia 21 de setembro, no Teatro Tuca, em São Paulo, em que foi apresentada a cantora revelação Dhi Ribeiro em show com o cantor Arlindo Cruz. "Em 2011 teremos movimentos mais fortes em torno do tema. A partir de março do ano que vem, teremos um grande projeto que contemplará as domésticas do País", afirmou Scaldelai.

Fonte: Propaganda & Marketing

Após três anos estagnado, mercado ‘pet’ deve crescer 7%

A estimativa é da Anfalpet (Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos para Animais de Estimação). Apesar de nos últimos três anos as vendas terem ficado estacionadas em 1,7 bilhão de toneladas de ração anuais, a associação acredita que graças aos investimentos em marketing e em treinamento realizado pelas empresas, o mercado de ‘pet’ deve voltar a crescer.
O treinamento da força de vendas é um fator muito importante para o crescimento da categoria. “Não basta só o consumidor ter dinheiro no bolso para que o mercado ‘pet’ cresça”, explica Fernando Rodrigues, gerente de negócios da unidade de cuidados para animais de estimação da Mars, dona das marcas Pedigree e Whiskas. “As vendas de ração são mais diretamente relacionadas ao nível de informação do dono do animal do que com o seu poder aquisitivo.”
Diante dessa necessidade, o autosserviço sai em desvantagem. “Vendemos os produtos da Royal Canin apenas em ‘pet shops’ porque em supermercados seria impossível oferecer as indicações e as informações dos produtos”, diz Bernard Pouloux, presidente da Royal Canin do Brasil. “Todos os nossos vendedores são treinados e também oferecemos treinamento para os veterinários e representantes dos nossos 15 mil pontos de vendas oficiais em todo o País.”
Além disso, segundo Pouloux, com o aumento do poder aquisitivo da população é importante ficar de olho naqueles que já são shoppers de alimentos industrializados. “Dentre os que já compravam rações, há mais gente adquirindo as premium e super premium”, explica.
Quem também está atenta a esse comportamento do público é a Mars. A fabricante lançou recentemente sua primeira ração super premium com a marca Pedigree. “Em 1993, o mercado tinha 16 fabricantes. Agora são mais de 150. É impossível crescer se não tivermos produtos diferentes da maioria”, diz Fernando Rodrigues.

Fonte: Valor Econômico

Camil Alimentos faz aquisição para crescer no Nordeste

A companhia adquiriu uma indústria de arroz em Itapecuru Mirim, no norte do Maranhão, com capacidade total para 60 mil toneladas por ano. A unidade pertencia ao grupo B.B. Mendes. Além do complexo fabril, o negócio também envolve as marcas Bom Maranhense e Saboroso.
Segundo Luciano Quartiero, diretor financeiro da Camil, a escolha pela B.B. Mendes levou em conta o tempo de existência da indústria – tem menos de três anos –, e o fato de que o Maranhão é o terceiro maior produtor de arroz do País, além do alto consumo per capita do cereal no Estado, que supera a média nacional.
Os produtos Camil já chegam ao mercado nordestino por meio da unidade de Recife (PE), também com capacidade para 60 mil toneladas/ano. Mas, com a nova fábrica, a expectativa é de que o Nordeste represente 25% do faturamento da companhia. Os investimentos na planta do Maranhão deverão alcançar R$ 10 milhões em 18 meses. O objetivo é dobrar a produção e ampliar a capacidade de recebimento de matéria-prima e de secagem.
Desde 2007, quando a Camil iniciou o projeto de expansão, a companhia já somou R$ 400 milhões em investimentos no aumento da produção e em aquisições.

Fonte: Valor Econômico

domingo, 10 de outubro de 2010

Nestlé divulga linha Fast em festival de música

O festival SWU – Começa Com Você começou ontem (9) e se estende até segunda-feira em Itu, interior de São Paulo. O evento tem como finalidade promover a discussão sobre sustentabilidade. Pensando nisso, a Nestlé com a linha FAST criou uma roda gigante movida, em parte, por bicicletas ergométricas instaladas no chão. Com a ação, além de se aproximar do público jovem, a marca ainda fortalece suas políticas ambientais.
O brinquedo tem 18 metros de altura, o que equivale a um prédio de seis andares, com um total de 16 cabines, sendo que cada uma comporta quatro pessoas. Para gerar a energia necessária, basta cinco pessoas pedalando. O objetivo da Nestlé é mostrar que, por meio de pequenas ações em conjunto, é possível ajudar o planeta.
Além disso, no período da tarde dos três dias de evento, será realizado um talk show dentro de uma das cabines da roda gigante, com transmissão ao vivo via Twitter. O Fast Talk conta com a presença dos publicitários Guilherme Cury e Bruno Divetta, criadores do videocast “No Fuscão”. Os apresentadores irão entrevistar convidados especiais e o público do evento.

Fonte: Revista SM

Pepsico cria empresa de alimentos saudáveis

Trata-se do Grupo Global Nutrition, voltado para alimentos funcionais, laticínios e outros itens saudáveis. Ela terá sede em Chicago, nos Estados Unidos e foi criada pela Pepsico para triplicar as vendas desses itens num prazo de dez anos. A ideia é chegar a US$ 30 bilhões. Em cinco anos, a empresa quer cortar 25% do sódio em algumas de suas principais marcas e o mesmo percentual de açúcar nas bebidas (em dez anos). O executivo-chefe que comandará a nova empresa será o diretor científico Mehmood Khan.
Segundo Indra Nooyi, CEO mundial da Pepsico, os investimentos nesse segmento é devido a demanda por produtos de maior valor nutritivo, principalmente em países emergentes como Brasil, China e Índia.
Resultados 
Dia 7/10, a Pepsico também divulgou o balanço mundial referente ao terceiro trimestre. A receita subiu 40%, para US$ 15,51 bilhões, impulsionada pelo aumento nas vendas no exterior e pela aquisição das engarrafadoras na América do Norte.
Já o lucro líquido cresceu 12% em relação ao mesmo período de 2009, devido ao bom desempenho do segmento de bebidas e dos salgados Frito-Lay.

Fonte: Valor Economico