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sexta-feira, 16 de julho de 2010

Tondo, dona da marca Orquídea, volta a produzir biscoitos

Com o investimento de R$ 15 milhões na nova unidade, em Caxias do Sul (RS), a fábrica deve iniciar operação no início de 2011. Há 13 anos a empresa saiu deste segmento. Com o retorno, pretende agregar valor à produção de farinha de trigo.

O produto será vendido com a marca Orquídea, a mesma das massas, misturas para bolo e farinhas comercializas em toda região Sul. Além disso, a Tondo pretende destinar parte da produção para outras indústrias no centro do país.

A nova unidade terá capacidade produtiva inicial de 1,2 mil toneladas por mês. Além desse investimento, serão desembolsados mais R$ 5 milhões para expansão e modernização de outras unidades. A Tondo estima um faturamento total de R$ 220 milhões em 2010, uma alta de 10% comparando com o ano anterior, segundo Rogério Tondo, diretor-geral da companhia.

Fonte: Valor Economico

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Com foco em sustentabilidade, Unilever reformula sabão em pó

Dentro de dez dias, comerciais com investimentos de R$ 49,6 milhões entrarão no ar para avisar aos consumidores que marcas como Omo, Brilhante e Surf estão mudando tanto suas fórmulas e processos de produção. O Brasil é o oitavo país da companhia a integrar o projeto “Por um planeta mais limpo”, da fabricante anglo-holandesa. “Foram dois anos de estudos para avaliar as mudanças necessárias na fórmula, fabricação e comunicação”, explica Priya Patel, diretora de marketing da área de higiene e limpeza da Unilever. “Todas as nossas ações serão pautadas ainda mais por três pilares principais. São eles: redução na emissão de CO2, consumo de água e geração de resíduos”.

Essa mudança ocorrerá, entre outros pontos, na retirada do STPP (um fosfato de sódio) da fórmula do sabão em pó. O insumo contribui para a limpeza das roupas, mas é nocivo ao meio ambiente. No lugar do produto, entra o carbonato, com emissão de gás mais baixa. Foram alteradas a composição das cinco versões de Omo, duas de Brilhante e quatro de Surf. Com a troca, a densidade do produto mudou e, assim, passa a ocupar menos espaço na embalagem – que acabou ficando mais fina.

Além disso, o portfólio também será alterado. Omo Progress e Omo Ative Clean deixarão de ser vendidos. Entrarão no mercado Omo Multiação Partículas de Extra Limpeza e Omo Poder Líquido Super Concentrado. Os produtos continuarão a ser vendidos pelo mesmo valor. “Sem muita dificuldade, a Unilever consegue absorver os custos dessas transformações em sua própria estrutura”, conta Ivan Pinto, ex-gerente da Unilever.

Fonte: Valor Economico

quarta-feira, 14 de julho de 2010

51% dos brasileiros levam comida de casa para o trabalho

Em contrapartida, apenas 38% almoçam fora durante a semana. É o que aponta pesquisa sobre hábitos de consumo alimentar realizada pela Tora (The Oxford Research Agency) com 1.534 pessoas em seis países: China, Estados Unidos, Brasil, Grã-Bretanha, França e Alemanha.

A pesquisa mostrou que os brasileiros estão gastando mais com comida e bebida – dois quintos dos entrevistados consideram maior o consumo nos últimos seis meses. Com isso, 33% acreditam estar mais gordos agora em relação há um ano. O aumento do consumo desses produtos no Brasil só é menor do que na China, onde 48% das pessoas disseram gastar mais com comidas e bebidas do que seis meses atrás.

Em três outros países pesquisados, o número de pessoas que vêm comendo e bebendo menos é maior. Caso dos Estados Unidos (48% disseram ter reduzido o consumo desses produtos), Grã-Bretanha (45%) e França (29%) e Alemanha (21%).

Outro dado da pesquisa é que 25% dos brasileiros afirmaram comer em fast food. Os franceses, no entanto, são os mais assíduos, com 36%. Ainda assim, a maioria dos brasileiros (55%) afirmou cozinhar, na maior parte das vezes, com ingredientes frescos. O oposto dos norte-americanos, apenas 33% têm esse hábito.

Brasileiros são também os que comem com maior frequência em restaurantes: 19% disseram jantar fora pelo menos duas vezes por semana, contra apenas 2% dos britânicos, 3% dos alemães e 5% dos franceses.

Fonte: G1

Cielo passa a aceitar mais uma bandeira de cartão

Antiga credenciadora exclusiva de Visa para estabelecimentos comerciais, a Cielo, que desde o início deste mês trabalha também com Mastercard e American Express, passará a aceitar os cartões Aura, pertencentes à financeira francesa Cetelem. A decisão converge com a estratégia traçada por Rômulo de Mello Dias, presidente da Cielo, de ampliar o leque de clientes, com espaço para bandeiras menores. Após mais de dez anos de contrato exclusivo com a Visa, o executivo da ex-Visanet comemora o fato de contar com as três maiores bandeiras de cartões do País.

Hoje, a Cielo conta com 1,7 milhão de estabelecimentos comerciais em seu cadastro. Com o acordo, a Aura dá um passo importante para aumentar sua aceitação no comércio brasileiro. Desde novembro de 2008, a bandeira já é aceita pela Redecard. Lojas como Fast Shop e Kalunga, além do site de comércio eletrônico Submarino, estão entre as empresas que vendem a clientes da bandeira.

Fonte: Agência Estado

terça-feira, 13 de julho de 2010

Após quatro meses de alta, preço do leite recua

Segundo dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), a média nacional, que considera os estados de RS, PR, SC, SP, MG, GO e BA, foi de R$ 0,7718/litro (preço bruto) em junho. O valor representa uma redução de 3,3% frente ao mês anterior. Em relação a junho de 2009, a alta ainda é de 8,9%.

A queda do preço na entressafra é atípica e, de acordo com agentes do setor, se deu pelos estoques altos de leite UHT, em função do nível elevado das importações, principalmente do Uruguai e da Argentina. Contribuiu ainda o fraco desempenho das exportações. Além disso, a captação de leite no Sul do País aumentou devido à produção de forrageiras de inverno (aveia e azevém).
Quanto à expectativa do preço para os próximos meses, 83% dos entrevistados acreditam em nova queda em julho. Já 12,3% apostam em estabilidade do valor e, por fim, 4,6% dos pesquisados apontam alta nos custos.

De região em região

Entre os estados pesquisados pelo Cepea, Goiás teve a principal queda na captação e também nos preços pagos ao produtor. De maio para junho, a redução foi de 6,8%.
No Rio Grande do Sul, o recuo foi de 6,5%, cotado a R$ 0,6896, e, no Paraná, o preço médio foi de R$ 0,7731/litro, queda de 4,2% em relação a maio. Em Santa Catarina, a queda foi de 1,7% no período, com média de R$ 0,7798/litro.

Em São Paulo, o preço médio foi de R$ 0,7899/litro, recuo de 1,5% e, na Bahia, houve redução de 0,5%, com média de R$ 0,6926/litro. Em Minas Gerais, os preços se mantiveram praticamente estáveis, com ligeira redução de 0,2% em relação a maio. Assim, a média de R$ 0,8122/litro voltou a ser a maior entre os estados pesquisados (Cepea/Esalq).

Fonte: Revista SM

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Safra de grãos deve igualar recorde histórico

O crescimento é de 8,9%, segundo projeção do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Mais de 80% da lavoura de grãos já foi colhida no Brasil. A produção agrícola chegará a 145,9 milhões de toneladas, praticamente se igualando a colheita registrada em 2008, a maior da história brasileira.

Os números são extremamente positivos, principalmente se forem considerados os problemas climáticos ocorridos neste ano, como seca na região Centro-Oeste e fortes chuvas no Sul e nos estados de Alagoas e Pernambuco.

“A soja foi a grande vedete de 2010. Além de a área plantada ter aumentado, a produção também foi maior devido aos preços bons, comparativamente ao de outras culturas”, afirmou Mauro Andreazzi, gerente de agricultura do IBGE. A participação da soja em relação ao total produzido no País pulou de 42,6% em 2009 para os atuais 46,6%.

Em contrapartida, outros dois importantes produtos tiveram queda na participação. O milho teve retração de 38,1% para 36,7%. Ja o arroz passou a responder por 7,7% da produção brasileira, contra 9,4% do ano anterior. O Paraná continua sendo o maior produtor nacional de grãos, seguido pelo Mato Grosso.

Fonte: Valor Economico

Café e leite garantem 25% do faturamento da Nestlé

A operação brasileira da multinacional já considera a possibilidade de comprar empresas especializadas em leite e café, desde que surjam boas oportunidades. “Caso contrário, continuaremos a crescer com os investimentos na nossa plataforma de qualidade e asseguramento”, afirmou ao jornal Brasil Econômico Ivan Zurita, presidente da empresa.
Segundo Zurita, a dupla de produtos responde, atualmente, por um quarto dos R$ 16 bilhões faturados pela Nestlé no Brasil em 2009. E a participação desses produtos está em crescimento, garante o presidente.  A companhia possui grande operação mundial em cafés, sendo líder de mercado no segmento de solúveis de diversos países.
No Brasil, além da atuação consolidada no segmento de solúveis com a marca Nescafé e do forte trabalho com cafés espressos da marca Nespresso, a Nestlé anunciou início da comercialização de capuccinos, com direito a uma versão inspirada no chocolate Alpino. O segmento de leites também é tratado como importante dentro das estratégias da companhia. A Nestlé compra de produtores mais de 2,2 bilhões de litros da bebida ao ano.

Fonte: Revista SM

Mulheres já são responsáveis por 66% do consumo nacional

Dos R$ 1,972 trilhão gastos anualmente com bens e serviços no Brasil, R$ 1,3 trilhão são decididos pelas mulheres. No mundo, as mulheres consomem por ano U$ 20 trilhões. Os dados fazem parte de uma pesquisa realizada com 1.917 mulheres das cinco regiões do País pela Shopia Mind, empresa de pesquisa e inteligência de mercado do grupo Bolsa de Mulher. “Administrando um montante superior à sua massa salarial, as brasileiras não apenas decidem e compram diretamente, mas também influenciam e controlam os gastos masculinos. E, mais do que a própria renda, elas gerenciam o orçamento familiar como um todo”, afirma Andiara Petterle, CEO do Grupo Bolsa de Mulher.

O estudo identificou que os gastos decididos diretamente pelas mulheres e os que são somente influenciados por elas somam 79% do consumo total das famílias, os outros 21% referem-se a gastos que não implicam decisão de compra, como impostos e contas de serviços públicos (luz, gás e água).

Alimentação, vestuário, beleza, cuidados pessoais, produtos de limpeza, decoração, além de bens e serviços ligados à educação dos filhos têm o percentual mais alto da decisão das mulheres: 83%. Desse total, o controle feminino chega a 93% em gastos nos salões de beleza, 82% na alimentação familiar e 73% na educação dos filhos.

Já com lazer, entretenimento, saúde, telefonia e internet, além de gastos de maior valor como reforma da casa e compra de eletrodomésticos, as mulheres são responsáveis por 67% das decisões (diretas ou indiretamente). Despesas com restaurantes dependem de 66% das mulheres. Elas também são responsáveis pela decisão quanto a planos de saúde e de telefonia celular em 63% das vezes. Mesmo no ramo de serviços bancários e na compra de aparelhos eletrônicos, elas já dominam 53%. As mulheres se destacam também em mercados antes controlados pelos homens, como o automobilístico. Hoje, 53% das brasileiras já influenciam a compra de carros.

O levantamento também revela que as mulheres se sentem insatisfeitas com os produtos e serviços destinados a elas: 89,25% delas se queixaram de pelo menos um segmento de produto. No ranking dos piores serviços estão: planos de saúde (38%), fitness (29%) e serviços (28%). As queixas se referem a falta de horários flexíveis, de uma comunicação mais eficiente e personalizada.