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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Nova campanha da Band-Aid conta a história dos machucados

Na terça-feira desta semana a Johnson & Johnson estreiou a nova campanha da Band-Aid. São dois comerciais que ressaltam que proteger é preciso, mas que se machucar faz parte da infância. Para isso a marca utiliza o slogan “Cuide das histórias dos seus filhos”.

A J&J não divulga o investimento previsto para 2010 em propaganda, mas adianta que este ano focará suas ações na TV a cabo, como esta da Band-Aid, e também na internet. Além de ações nos pontos de venda.



Fonte: Revista SM

Ventiladores sustentáveis

Redes como Walmart, Atacadão e Rede ABC são alguns dos clientes da empresa alemã ebmpapst, que trouxe para o Brasil sua nova linha Hyblade. Os motores têm tecnologia que permite ao equipamento utilizar o mínimo possível de energia e evitar a emissão de ruídos. A linha inclui cinco diferentes tamanhos e onze versões do produto.


Fonte: Revista SM

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Análise semanal do mercado de açúcar


O foco no cumprimento dos contratos de exportação tem, de certa forma, reduzido o interesse das vendas de açúcar no mercado interno. Isso ajuda a explicar a maior estabilidade de preços nas negociações realizadas em São Paulo, assim como nos outros estados da região Centro-Sul. 

Compradores que esperavam redução ainda mais acentuada dos preços para aumentar os negócios não intensificaram suas aquisições diante da estabilidade, mantendo baixa a liquidez doméstica. Muitos consumidores estão abastecidos e podem, então, aguardar a entrada e/ou o retorno de certas usinas ao mercado, que ofertam a preços mais baixos em determinados períodos do mês. 

Na última semana, apenas alguns negócios spot envolveram volumes mais expressivos, mas sem obter deságio em relação à média geral – condição esta comum nos últimos meses.

Projeto de lei limita tamanho de atacado em Porto Alegre

A proposta, que será encaminhada nos próximos dias para apreciação do prefeito José Fortunati (PDT), limita em 2,5 mil metros quadrados as lojas atacadistas nas regiões de maior densidade populacional da cidade.

O projeto foi criado pelo vereador Luiz Braz (PSDB). O objetivo é evitar um intenso tráfego de caminhões de carga e descarga, em uma cidade que já conta com 700 mil veículos, para uma população de 13,4 milhões de habitantes. “Lembrando que 100 novos veículos entram em circulação a cada dia”, acrescenta Márcio Bins Ely, secretário do Planejamento.

A rede americana Walmart está com o projeto da construção da bandeira Sam’s Club tramitando há um ano no conselho da companhia. A nova lei ameaça a conclusão do programa e, segundo a opinião de Antero Filippo, vice-presidente de atacado do Walmart, “o grupo acredita que a nova legislação pode provocar fuga de investimentos do município”.

O vice-presidente diz que não vai modificar o projeto inicial, pois irá gerar centenas de empregos, além de abastecer pequenos e médios comerciantes que teriam melhores condições de concorrer com os grandes supermercados da região, como a rede Zaffari.
Por outro lado, Ely adiantou que a proposta é "razoável" e "coerente" com as leis anteriores, principalmente quando levados em consideração os diversos atacarejos da cidade.
 
Fonte: Valor Econômico

terça-feira, 15 de junho de 2010

Produtos de limpeza devem crescer até 12% no primeiro semestre

É o que estima a Abipla (Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins). A expectativa é de que a alta fique entre 10% e 12% no primeiro semestre, frente ao mesmo período de 2009.

O motivo é a preocupação do consumidor com itens ligados ao bem-estar das famílias – e não apenas à limpeza do ambiente. É o caso dos desodorizadores e dos purificadores de ar. Por custarem mais caro, o aumento das vendas eleva também o faturamento do mercado de limpeza como um todo. Além disso, as duas categorias proporcionam maiores margens de retorno e são porta de entrada para o consumo de outros produtos de maior valor agregado.
No ano passado, a cesta de limpeza registrou um faturamento de R$ 12,2 bilhões, crescimento de 7% comparado ao ano anterior. Segundo a Abipla, também os purificadores foram destaque em 2009. Entre as empresas que atuam nesse segmento estão a Ceras Johnson e a Reckitt Benckiser.

Já no quesito praticidade, os limpadores multiuso continuam no topo das vendas no setor. Representam 30% da receita. No caso do sabão em pó e do líquido, o crescimento foi de 10%, acima da média da categoria. “Nosso preço não teve variação forte nos últimos anos. Os ganhos na venda acontecem por aumento na quantidade vendida”, explicou Priya Patel, diretora de marketing de higiene e limpeza da Unilever, líder no segmento, com a marca OMO.
 

Pão de Açúcar vai transportar produtos dos fornecedores

Depois de o Walmart adotar a estratégia nos Estados Unidos é a vez da varejista brasileira. Atualmente, 1,35 mil caminhões de 153 transportadoras prestam serviços com exclusividade ao Grupo Pão de Açúcar. A ideia é esta frota também se encarregar de transportar as mercadorias dos fabricantes até a varejista nos horários em que ficaria ociosa.

“Temos condições de cobrar do fornecedor um frete menor do que ele pagaria no mercado”, diz Carlos Eduardo Botana, gerente geral de distribuição do Pão de Açúcar. Segundo ele, é comum um caminhão fazer sua entrega e voltar vazio para ser carregado novamente. Em vez de retornar sem mercadoria, ele pode passar em outro fornecedor e voltar abastecido.

No Brasil, os caminhões circulam 30% do tempo vazios ou com espaços livres, revela um levantamento feito pelo Ilos (Instituto de Logística e Supply Chain). “Uma empresa consegue economizar até 8% no total gasto com transporte se realizar uma gestão eficiente, como compartilhar a frota com outras companhias”, explica Maria Fernanda Hijjar, diretora de inteligência de mercado do Ilos.

De um total de 1,8 mil fornecedores, o estudo, comandado por Botana do Pão de Açúcar, concluiu ser rentável 'vender' frete a 180 fabricantes. “Esta é a quantidade de indústrias que estão nas rotas já feitas por nossos caminhões.” Ele acrescenta que a empresa está trabalhando com 32 fornecedores para o compartilhamento do frete e tem condições de vender este serviço ao mercado.

Ainda sem nome, a nova empresa, chamada por Botana de “filial transportadora”, deve sair do papel neste segundo semestre. A aquisição de uma frota própria de caminhões está sendo avaliada, bem como uma possível utilização de veículos da Casas Bahia, cuja negociação de fusão com o Pão de Açúcar continua em andamento.

Ganhos8% de economia no total gasto com transporte é quanto uma empresa pode ganhar compartilhando seus veículos com outras companhias.

Ociosidade30% de seu tempo é quanto, em média, cada caminhão que circula no Brasil fica vazio ou com algum espaço vago durante suas viagens.

Indústria
1,8 mil é a quantidade de fornecedores do Grupo Pão de Açúcar. Nos Estados Unidos, a rede Walmart vai usar a mesma estratégia, segundo a Bloomberg BusinessWeek. Dono de 6,5 mil caminhões e 55 mil reboques, o varejista está conversando com seus fornecedores para assumir a entrega dos produtos em troca de redução nos preços pagos por eles.
 
Fonte: Brasil Econômico

Investimentos no setor de refrigerantes se multiplicam

Com 50% do mercado, a Coca-Cola, por exemplo, deve investir mais de R$ 2 bilhões no País em 2010, cerca de 14% acima dos recursos aplicados em 2009. Entre 2010 e 2014, a empresa investirá um total de R$ 11 bilhões, com foco em infraestrutura e marketing.

Para Xiemar Zarazúa, presidente da Coca-Cola Brasil, "os fundamentos econômicos do País, junto com a classe média crescente, apresentam uma oportunidade que não pode ser desperdiçada pela sociedade nem pelas empresas brasileiras."

E não são apenas as grandes companhias que vão investir. Empresas de menor porte do setor também têm planos de expansão. A Coroa, do Espírito Santo, quer avançar sobre o mercado do Rio de Janeiro em 2011 e, para isso, deverá construir uma nova unidade na cidade de Campos de Goyatacazes (RJ). O investimento previsto para a nova unidade é de R$ 12,5 milhões.
 
Mercado 
A Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes prevê este ano um crescimento de mais de 6% do segmento no País. Paulo Mozart, diretor da associação, diz que grandes empresas como AmBev, Coca-Cola, Pepsi, Vonpar e Bandeirantes devem investir, somadas, R$ 6 bilhões nos próximos três anos em refrigerantes. O ranking do setor mostra que, depois da Coca-Cola, vêm AmBev e Pepsi, ambas com participação de 18%. O setor ainda é pulverizado: as médias e pequenas empresas ficam com a fatia de 22% do mercado. 

Fonte: DCI

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Sites das marcas do Grupo Pão de Açúcar irão operar juntos

Para Enéas Pestana, presidente do grupo, o processo de unificação da gestão dos sites do Pão de Açúcar, Ponto Frio, Extra e Casas Bahia deve ficar pronto em 60 dias. Os escritórios já estão trabalhando juntos, e sob uma equipe única, comandada por Eduardo Chalita e German Quiroga – que eram responsáveis pela gestão do site do Ponto Frio antes da fusão com o Grupo Pão de Açúcar.

A integração já estava sendo desenvolvida antes da polêmica da renegociação com as Casas Bahia, e agora o grupo aguarda a conclusão das conversas, que, segundo Pestana, deve acontecer em breve, para finalizar o projeto.

Fonte: Portal Exame

Ambev irá ampliar produção no RS

O investimento na fábrica de Viamão (RS) é de R$ 156 milhões. O complexo industrial passará a produzir 860 milhões de litros de cerveja por ano. Segundo Milton Seligman, vice-presidente de Relações Corporativas da companhia, a ampliação em Viamão irá ocorrer primeiro porque se trata da melhor fábrica global da empresa, e em segundo lugar porque é a única que conseguiu neutralizar completamente as emissões de carbono.

Segundo Enio Rodrigues, superintendente do Sindicerv (Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja), a previsão é de que o setor registre expansão de 10% em 2010 no Brasil. Os brasileiros consumiram 10,9 bilhões de litros da bebida em 2009 – um aumento de 4,8% em relação ao ano anterior. Nos primeiros três meses deste ano, a alta foi de 9% sobre o mesmo período de 2009.

Fonte: Zero Hora

Sem mudanças no clima, preço da soja dificilmente se recuperará



Comentário

Nesta quinta-feira, 10 de junho de 2010, as cotações futuras de soja relativas aos três primeiros vencimentos fecharam com perdas moderadas, na Bolsa Mercantil de Chicago (CME), conforme a tabela acima. Os dados contidos no Relatório (WASDE) de junho publicado nesta data pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) vieram aproximadamente em linha com as expectativas prévias dos participantes do mercado futuro da oleaginosa em Chicago e foram considerados neutros.

Considerados os fatos e dados altistas acima referidos, aparentemente, não há outra explicação plausível para as perdas modestas indicadas na tabela acima senão que: (i) os participantes do mercado em Chicago contavam com reduções mais expressivas dos estoques finais previstos para as duas safras - algo bem mais significativo do que  a redução  efetiva de apenas 5.000.000 de bushels (cerca de 136.000toneladas); e (ii) os mesmos participantes do mercado têm recebido nos últimos dias amplas informações sobre o excelente desenvolvimento das lavouras norte-americanas de soja, embora ninguém possa garantir que o clima continuará de muito bom a excelente, do presente momento até meados de agosto.


Tal possibilidade, se viesse a ser confirmada, criaria o fantasma de aprofundado estresse da oferta global de soja. Enquanto, porém, o clima continuar muito favorável no Meio-Oeste e no Delta do Mississipi, as chances de recuperação das cotações futuras de soja em Chicago passarão a ser progressivamente cada vez mais tênues.

Ou seja, o mercado da Soja vai continuar com preços estáveis, com previsões de baixa. Não fazer estoques. 




quinta-feira, 10 de junho de 2010

Dona da marca Jurema está à venda

Três companhias já entraram na disputa pela compra: Camil, Cargill e Quero Alimentos. Segundo a revista Exame, a Brasfrigo que produz itens em conserva, entre eles o molho de tomate Jurema, foi posta à venda pelo grupo BMG por cerca de R$ 150 milhões.

A Brasfrigo é dona das marcas Jurema, Jussara e Tomatino e conta com 230 itens no portfólio. O faturamento anual da empresa é de cerca de 300 milhões de reais. Estima-se que a companhia detenha 12% do mercado de atomatados no Brasil.

Entre os ativos da companhia está a fábrica localizada em Luiziânia, GO. A planta está avaliada em R$ 90 milhões. Além disso, a Brasfrigo possui duas fazendas de cerca de 10.000 hectares, avaliadas em 60 milhões de reais.

A Camil estaria interessada em todos os ativos. Já a Quero e Cargill estão de olho apenas na fábrica. Em 2008, a Brasfrigo chegou a investir 10 milhões de dólares na modernização da unidade.

A venda da divisão de alimentos evidencia que o grupo quer manter o foco no setor financeiro. O BMG é dono do Banco BMG, que apresentou lucro líquido de 151 milhões de reais no primeiro trimestre, um salto de 252% sobre o mesmo período do ano passado.

Fonte: Portal Exame

Nestlé lançará supermercado flutuante no Pará

O navio que venderá os produtos da marca vai atender populações ribeirinhas ao redor de Belém. O supermercado integra o projeto “Nestlé até você”, que visa tornar os itens mais acessíveis aos consumidores. A Nestlé tem planos de expandir a ideia para outras regiões do Norte do País.

Segundo Ivan Zurita, presidente da empresa, o supermercado será limitado em termos de tamanho, mas terá boas vendas. Somente produtos da Nestlé serão vendidos.

Desde 2001, a gigante alimentícia vem traçando uma estratégia de aproximação junto aos consumidores de baixa renda. Para isso, foram lançados novos produtos e desenvolvidas estratégias de venda. “A regionalização, baseada no perfil do consumidor, é muito importante e tem dado resultados fabulosos. Cada região é uma área diferente", afirma Zurita. 

Uma tendência ou atividade social? Querendo ou não, a Nestlê continua dando exemplo.

Fonte: Revista SM

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Mercado do Açúcar

Na onda dos outros. Os preços internacionais do açúcar subiram ontem com o mercado otimista em relação à futura demanda pela commodity - resultado tanto do bom desempenho do segmento financeiro quanto de expectativas de o Oriente Médio importar mais no futuro breve. Na bolsa de Nova York, os contratos com entrega em outubro fecharam a 15,09 centavos de dólar por libra-peso, alta de 41 pontos. "Tudo está ajudando hoje [ontem]", disse à agência Bloomberg James Cordier, da OptionSellers.com, Flórida, citando como exemplo a alta nas ações verificada ontem. No mercado doméstico, a saca de 60 quilos do açúcar fechou a R$ 40,80, com variação diária positiva de 0,72%, segundo o indicador Cepea/Esalq. No mês, o açúcar acumula queda de 1,09%.

Fonte: Valor Economico

Trigo - Área de trigo deve cair 12,5%, prevê Conab

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) confirmou os sinais captados em seu levantamento de campo de abril e projetou, a partir de nova pesquisa realizada em maio e divulgada ontem (8), uma queda de 12,5% na área plantada de trigo este ano no país.

Segundo o órgão vinculado ao Ministério da Agricultura, a semeadura deverá cobrir 2,126 milhões de hectares, e haverá redução de área em praticamente todos os Estados que produzem o cereal. Nas estatísticas da Conab, a produção em gestação faz parte da safra 2010/11, cujo plantio de verão de grãos terá início em setembro.

"Embora o comportamento do mercado não seja animador para o produtor, a estimativa é que seja colhido um volume de trigo semelhante ao de 2009, desde que o clima se comporte favoravelmente à cultura", informa a Conab. Se isso acontecer, haverá recuperação da produção em Paraná, Minas Gerais e Distrito Federal, que, segundo a Conab, obtiveram produtividade abaixo da média na safra passada.

Em 2009, a partir de uma área plantada de 2,428 milhões de hectares, foram colhidas 5,026 milhões de toneladas de trigo no Brasil, mais ou menos a metade da demanda doméstica total. O país é um dos maiores importadores do cereal do planeta.

Ainda nas culturas de inverno, a Conab reduziu em pouco mais de 850 mil toneladas sua previsão para a produção de milho safrinha, que agora está estimada em 19,408 milhões de toneladas, 11,9% menos que em 2008/09. No total, incluindo a safra de verão, serão 53,460 milhões, alta de 4,8%.

No mais, poucas novidades. No total, a produção brasileira de grãos em 2009/10 foi ajustada para 146,917 milhões de toneladas, 51 mil a mais que o estimado em maio e 8,7% superior ao volume colhido no ciclo anterior.

Para a soja, carro-chefe do agronegócio brasileiro, a estimativa da Conab foi elevada para 68,708 milhões de toneladas, 20,2% mais que no ciclo passado.

Fonte: Valor Economico

Soja - Preços da soja recuaram pelo segundo dia consecutivo na bolsa de Chicago

Pressão do clima. As boas condições das lavouras americanas fizeram com que os preços da soja recuassem pelo segundo dia consecutivo na bolsa de Chicago. Os contratos com vencimento em agosto terminaram o pregão cotados a US$ 9,1225 por bushel, baixa de 5,5 centavos de dólar. Segundo a Dow Jones Newswires, as avaliações sobre o desenvolvimento de uma safra recorde nos Estados Unidos e ausência de compradores no mercado foram fundamentais para pressionar os preços na terça-feira. Além disso, os investidores seguem cautelosos para assumir riscos maiores no mercado de commodities, diante das incertezas da economia mundial. Em Rondonópolis (MT), a saca foi negociada ontem a R$ 32,00 pro saca, ganho de 0,95%, segundo o Imea. 

Fonte: Valor Economico
 

terça-feira, 8 de junho de 2010

Um pouco de ar fresco para o mercado do açúcar

 Estou colocando abaixo a análise do mercado de açúcar. O que estiver em negrito, é o mais interessante para este momento.

O mercado de açúcar em NY fechou a semana em alta. Discreta, é verdade, mas com um pouco mais de ar fresco. A semana foi encurtada pelo feriado de segunda-feira nos Estados Unidos e pelo feriado de Corpus Christi no Brasil na quinta-feira. Os primeiros meses de vencimento na tela de NY fecharam com alta média pouco inferior a cinco dólares por tonelada. Os vencimentos que refletem a safra 2011/2012 no Brasil fecharam perto de 8 dólares por tonelada, mostrando que devagarzinho o mercado começa a emitir sinais para o que deve vir por aí no ano que vem.

 Um gestor de fundo americano, muito focado nos fundamentos do mercado de açúcar, que encontrei em NY na semana do Sugar Dinner, me diz com todas as letras: sou mais otimista mais para a frente (a próxima safra), porque vejo a demanda por etanol continuando a se expandir e avançando por sobre a produção de açúcar. Em algum momento, novas usinas terão que ser construídas e a área de cana vai ter que crescer para acompanhar essa demanda de etanol ou a produção de açúcar no Brasil será muito menor. Acredito que preços mais elevados de açúcar são necessários para conseguir essa expansão.

Por essas e outras razões acho que as eventuais fixações de preço para a safra 2011/2012 (leia-se, os meses de maio/2011 até março/2012) devem ser feitas com muita sobriedade.
Corre-se o risco de se arrepender caso os preços se recuperem.

 Existem fortes indicações de que um dos maiores fundos de pensão privado americano esteja inclinado a investir em commodities como forma de proteger o fundo de risco inflacionário. Entre as commodities escolhidas para eventualmente fazer parte desse portfólio está o açúcar. Essa atitude contrasta com o humor atual dos reguladores federais das commodities nos Estados Unidos que aventam a possibilidade de impor limites aos investidores institucionais em suas exposições no mercado de commodities, evitando assim a repetição da bolha que estourou em 2008 levando várias instituições financeiras à bancarrota.

 McDougall, da Newedge de NY, comenta que em recente evento em Cingapura (um dos 300 sobre açúcar e etanol que ocorrem no mundo anualmente) veio à luz das discussões que existem 4.000 produtores de cana na Austrália, que produz algo como 33 milhões de toneladas.

No Brasil, estimam-se 75.000 produtores que respondem por 70% da safra de cana enquanto na Índia são 50.000.000 de produtores responsáveis por 285 milhões de toneladas. Calcule agora qual a média de tonelada de cana que cada produtor produz: 8.250 na Austrália, 6.200 no Brasil e 5,7 na Índia. Viu como é super fácil monitorar o que os produtores indianos vão fazer?
 
Consumidores industriais de açúcar devem ficar de olho no mercado.

A curva de preços é ascendente e tudo indica que o indicador da ESALQ não vai estacionar nos R$ 40,00 por saca por muito tempo.
Aliás, esse valor está abaixo da previsão da Archer Consulting feita no início de abril que era de R$ 45,00 por saca como preço médio. Proteja-se.

 O contrato de etanol hidratado na BM&F Bovespa fecha a semana com 421 lotes em aberto. É um bom começo. Há necessidade de o setor começar a olhar com muita atenção esse instrumento. O contrato para dezembro/2010 (que vence em 29/12/2010) fechou cotado a R$ 860,00 o metro cúbico posto Paulínia, livre de ICMS, PIS/Cofins.

 Para discutir amplamente o contrato futuro e de opções do etanol hidratado, a IETHA promove o Fórum IETHA, na quarta-feira dia 9 de junho, a partir das 14 horas, no auditório da BM&F Bovespa no centro de São Paulo. Uma excelente oportunidade para entender como funciona o contrato, quais as perspectivas e projeções de produção e consumo, e quais as estratégias que podem ser usadas.

 Num vôo para o interior de SP, dois jovens ao meu lado dividem a leitura de uma revista de agronegócio aberta numa matéria sobre a FAO, Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação. Na foto que ilustra a matéria vê-se o logo da FAO com seu lema Fiat Panis (latim para que haja pão). Um dos jovens comenta com o outro: Ué, não sabia que a Fiat patrocinava essa entidade. Diante de tamanha sabedoria, como diria um conhecido executivo do mercado, só batendo na cabeça do cabra com um gato morto e parar apenas quando o bichano começar a miar.

 No Fundo Fictício da Archer Consulting, recompramos 2711 puts (opções de venda) de preço de exercício 16 centavos de dólar por libra-peso no julho, pagando 168 pontos e vendemos a mesma quantidade e preço de exercício para o vencimento outubro, recebendo 199 pontos. Também rolamos as 1814 calls (opções de compra) de preço de exercício 17 centavos de dólar por libra-peso no julho pagando 5 pontos e vendendo a mesma quantidade e preço de exercício para outubro recebendo 67 pontos. Rolamos os 193 futuros vendidos em julho para outubro com 50 pontos. Assim, fechamos a semana com uma posição no delta de 777 lotes comprados. O resultado da semana foi um ganho de US$ 663.851,29, com o ganho acumulado até sexta-feira chegando a US$3.130.836,13 com retorno anualizado de 171,36%. 

Fonte: Archer Consulting

Higiene pessoal. Faturamento dispara

A alta em volume até que foi discreta. mas, em valor, fez receita e lucro darem um salto. este ano promete repetir o sucesso. Aproveite para acertar o mix.

Sabonete, shampoo e pós-shampoo, coloração, transformadores de cabelos, desodorante e loção hidratante. Sete importantes categorias de higiene e beleza que, no ano passado, tiveram algo em comum: apresentaram expressivo crescimento em faturamento, inclusive superior à alta de volume. Dados da Nielsen indicam uma elevação média de 11,7% em valor e de 1,1% em volume entre janeiro e agosto de 2009 em relação a igual período do ano anterior. Detalhe: sem recomposição das margens pelo varejo.

Pesquisa do IBGE mostra que na mesma época, os produtos de higiene e beleza fi caram 2% mais caros. Descontando esse índice do crescimento médio de 11,7%, a alta real ficou em 9,5%. O resultado consolida a seção como uma das mais importantes para o faturamento e a lucratividade do autosserviço.

Enquete realizada pelo Portal SM também constatou que o departamento é o mais rentável: o segmento aparece em primeiro lugar, apontado por 39% dos participantes.


O bom desempenho em valor e margem está ancorado no aumento do poder aquisitivo da população nos últimos anos. O consumidor começou a buscar itens sofisticados e de maior valor. A indústria também contribuiu investindo em lançamentos mais nobres.

“Sem dúvida, foi o consumo de produtos que custam mais caro o propulsor desse aumento em valor”, afirma Claudio Felisoni de Angelo, presidente do conselho do Provar (Programa de Administração de Varejo), da Universidade de São Paulo.

"Não acredito em recomposição de margens, pois há muita competitividade entre os fabricantes e também entre varejistas. Além disso, são itens em que a sensibilidade a aumentos de preços é grande. Se subir muito, o consumidor reduz a compra ou deixa de fazê-la”, explica o especialista.

Neste ano, as perspectivas para a seção de higiene e beleza continuam boas. Supermercadistas e fornecedores apostam que as vendas continuarão em alta, puxadas pelos produtos mais sofisticados.

Fonte: Revista SM

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Soja - Novas previsões mantêm cenário confortável para oferta de soja em 2010/11

Ainda que diferentes projeções sinalizem o aumento da demanda e a redução da produção mundial de soja no ciclo 2010/11, que está em fase de plantio e desenvolvimento no Hemisfério Norte, a colheita recorde de 2009/10 segue a engordar os estoques e a garantir um confortável volume de oferta, o que fortalece as estimativas de queda das cotações internacionais do grão nos próximos meses.

Novas previsões da publicação alemã "Oil World" divulgadas ontem e relatadas pela agência Reuters apontam para uma colheita global de 253,8 milhões de toneladas de soja na temporada em curso, 2% menos que em 2009/10. Para o fim do ciclo, em agosto do ano que vem, a publicação prevê estoques totais de 75,8 milhões de toneladas, alta de 8% na mesma comparação.

Mesmo que produtores e tradings saibam que entre projeções e confirmações existam fatores imponderáveis no momento como os reflexos do clima sobre as safras dos Hemisférios Norte e Sul - no Brasil o plantio da oleaginosa só terá início em setembro -, o horizonte desenhado pela "Oil World" é mais pessimista para os preços do que o traçado pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).


Uma das referências globais mais importantes para os fundamentos de oferta e demanda de produtos agropecuários, o USDA previu, em maio, uma queda maior da produção mundial em 2010/11, para 250,1 milhões de toneladas, e estoques totais finais mais magros que os estimados pela "Oil World" na temporada (ver tabela), ainda que também muito superiores aos de 2009/10.

A mesma diferença de visão entre a publicação alemã e o ministério americano aparece nas projeções para as produções nos EUA, no Brasil e na Argentina em 2010/11. Para os três maiores celeiros de soja do planeta, nessa ordem, ambos preveem colheitas menores que em 2009/10, mas a primeira trabalha com volumes maiores do que o segundo.

"A previsão negativa de oferta está sendo moldada nos Estados Unidos, onde produtores e exportadores terão de enfrentar um forte aumento da competitividade da América do Sul", analisou a "Oil World", segundo a Reuters.


"As informações disponíveis hoje indicam que teremos um mercado mais 'frouxo' em 2011 do que em 2010", afirma Flavio Roberto de França Junior, analista da Safras& Mercado. "Frouxo", neste caso, significa preços menores. Mas França ressalta que o atual nível de incertezas é bastante elevado.


Ele nota que o clima está beneficiando as lavouras americanas, o que pode frustrar as projeções mais pessimistas para a produção do país, mas lembra que a América do Sul terá de encarar o fenômeno "La Niña", que costuma provocar chuvas abaixo do normal dametade do Mato Grosso do Sul para baixo, afetando ainda Argentina e Paraguai.

Assim, diz, mesmo que as áreas plantadas em Brasil e Argentina cresçam - França crê ao menos em manutenção, até pela vocação dos países -, as produções poderão cair.

Ele se fia nas projeções de crescimento da economia mundial em 2010 e prevê aumento da demanda global, e reforça o alerta quanto aos gordos estoques, inevitáveis se não houver fortes quebras climáticas.

"O mundo pode até crescer menos que o esperado por causa da crise europeia, mas vai crescer e a demanda seguirá aquecida, puxada pelos emergentes. Mas não a ponto de absorver a nova safra e os estoques da anterior". Em maio, houve recorde na exportação brasileira.

Soja - Preços da soja fecharam o pregão em queda na bolsa de Chicago

Economia mais fraca. Pressionados por vendas especulativas provocadas pelos temores em relação à recuperação da economia mundial, os preços da soja fecharam o pregão de sexta-feira em queda na bolsa de Chicago. Os contratos com vencimento em agosto terminaram o último pregão da semana passada a US$ 9,185, desvalorização de 19,25 centavos. Segundo a Dow Jones Newswires, o fortalecimento do dólar no mercado internacional provocou um movimento de vendas nas commodities. Muitos investidores decidiram reduzir a exposição ao risco na última sexta-feira diante das preocupações em relação ao crescimento econômico global e à crise da dívida na União Europeia. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a soja subiu 1,43% na última sexta-feira, a R$ 36,08 por saca. 

  Fonte: Valor Economico

Arroz - Maio fecha em queda de 4,1%. Em abril, preços seguem caindo

Setor produtivo busca mecanismos de opções em Brasília e maneiras de reduzir o impacto do custeio sobre a comercialização, como forma de reduzir o impacto futuro da manutenção desse cenário sobre os preços praticados

Depois de cair 4,1% em maio, as cotações do arroz em casca no Rio Grande do Sul mantiveram a trajetória de queda nos primeiros seis dias de junho, consolidando uma retração de mais 1,77% até o momento segundo o indicador do arroz Cepea/Bolsa Brasileira de Mercadorias (BVM&F). No último dia de maio (31/5), o indicador fechou cotando a saca de arroz de 50 quilos, em casca, com 58% de inteiros, a R$ 27,55. Esse comportamento traduziu, segundo os pesquisadores do Cepea, a redução no interesse de compra da matéria-prima pela indústria, cenário visto com mais intensidade na semana final do mês, pela dificuldade de repassar preços da alta do arroz em casca ainda referentes a abril para o fardo de arroz beneficiado.

Em junho, com o varejo forçando baixa de preços, exigindo concessões e a indústria com baixo movimento de compra de matéria-prima, mesmo de safra velha ou a depósito, o produtor passou a ofertar um pouco mais. Muitas empresas se retiraram do mercado (de compra) e a baixa continuou com ritmo inicial mais forte em junho. O indicador apresentou cotações referenciais de R$ 27,06, na última sexta-feira (4/6), o que em dólar, representou US$ 14,57 na cotação do dia. Em moeda estadunidense, a variação negativa alcançou 3,78% em junho.

Na semana as cotações fecharam com média de R$ 27,26 e queda de R$ 1,52%. No mercado livre gaúcho, preços referenciais entre R$ 26,50 e R$ 27,00 na maioria das praças, com cotações que podem chegar a R$ 28,00 para o produto colocado na indústria, a depósito ou condições muito especiais de qualidade. A “famosa” tabela de rebaixamento de preços por “defeitos” e umidade voltou a ser utilizada com rigor pela indústria do Sul gaúcho.

Inicialmente, com a atual conjuntura, não há, no curto prazo, previsão de que esse cenário se altere em junho. Isso em razão do vencimento da primeira parcela de custeio em julho, que deve obrigar parte dos produtores a ofertarem produto.

MECANISMOS

A falta de liquidez no mercado e essa conjuntura de pressão ainda maior de oferta que se avizinha, em razão dos vencimentos de custeio dos produtores, inclusive os que registraram graves perdas em razão do “El Niño”, levaram as entidades setoriais gaúchas ao Ministério da Agricultura e ao Banco do Brasil na última semana para buscar a liberação de recursos para mecanismos de comercialização e medidas especiais para os vencimentos de custeio.

Foi solicitado ao ministro em Exercício da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Gerardo Fontelles e ao secretário de Política Agrícola, Edilson Guimarães, a liberação de R$ 470 milhões para financiar a comercialização do arroz gaúcho em três mecanismos. São R$ 350 milhões para leilões dos contratos de opções públicas, com volume de 500 mil toneladas para apoio à comercialização do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, nos mesmos moldes lançados do último ano comercial, a liberação imediata de R$ 50 milhões para Aquisições do Governo Federal (AGFs) e R$ 70 milhões para Prêmio de Risco para Aquisição de Contrato Privado de Opção de Venda (Prop). O Mapa deve dar uma resposta aos pleitos até a próxima semana.
INTERNACIONAL

O analista de mercado internacional, Patrício Méndez del Villar, do Cirad, da França, divulgou em seu informativo InterArroz, que em maio, os preços mundiais registraram nova baixa, porém limitada, em torno de 2%, contra 9% no mês anterior. A tendência baixista se mantém devido à escassa demanda de importação. As perspectivas de colheita nos próximos meses se anunciam boas na maioria das regiões do mundo, especialmente nas principais regiões deficitárias graças a um regime normal de chuvas.

Se estas previsões se confirmarem, os preços mundiais deverão se manter relativamente estáveis durante o resto do ano, com leves variações conjunturais. Em maio, o índice OSIRIZ/InfoArroz (IPO) caiu 4,9 pontos para 201,3 pontos (base 100 = janeiro 2000) contra 206,2 pontos em abril. No início de junho, o índice dos preços mundiais se estabilizada em torno de 200 pontos.

MERCADO

A Corretora Mercado, de Porto Alegre (RS), indica cotação média de R$ 27,00 para a saca de arroz em casca (para tipo 1) no Rio Grande do Sul. A saca de 60 quilos do produto beneficiado tem cotação de R$ 55,00. Ambos os valores em queda de R$ 1,00 sobre a semana anterior. Os derivados mostraram estabilidade com a saca de 60 quilos de canjicão cotada a R$ 23,00, da quirera em R$ 17,00.

Fonte: Planeta Arroz

domingo, 6 de junho de 2010

Para reduzir custos, Walmart quer buscar mercadorias no fabricante.

     A decisão foi tomada nos Estados Unidos, onde fica a matriz da companhia, e a ideia é utilizar a frota da rede para retirar os produtos nos centros de distribuição da indústria. Por trás da iniciativa, está a meta de diminuir as despesas logísticas otimizando as viagens de seus caminhões e conseguindo descontos com os fornecedores pelo serviço de buscar a mercadoria.
     Segundo Kelly Abney, vice-presidente de transporte corporativo do Walmart, a empresa já está em negociação com cerca de 100 fabricantes. O executivo afirma que a companhia tem escala suficiente para realizar essa tarefa. “Isso permite aos nossos fornecedores se concentrar no que fazem melhor: fabricar produtos para nós”, diz ele.
      O objetivo é que os fabricantes deem descontos à rede pelo ‘serviço’ de buscar os produtos. De acordo com duas fontes ligadas às indústrias que fornecem ao Walmart, a redução de preços pedida é duas vezes maior do que os custos de transporte de mercadorias. No caso das duas companhias, o desconto pedido foi de 6% nos preços (com base nos custos da rede), enquanto os fornecedores afirmam que as despesas são de 3% da receita. Abney, do Walmart, admite a possibilidade de defasagem, mas afirma que as diferenças podem ser resolvidas rapidamente se o fabricante abrir seus números.
    Para Randy Huffman, executivo da consultoria GBD 360 e ex-profissional do Walmart, a iniciativa pode ser vantajosa para a gigante do varejo, mas deverá criar efeitos colaterais na cadeia. “O Walmart retira custos da cadeia de fornecimento em seu benefício, mas não de seus concorrentes”, afirma Huffman. “Os fornecedores terão que transferir o aumento dos custos dos fretes para outro lugar, de modo que é mais do que provável que sejam repassados para outros grupos varejistas”.
     A necessidade de reduzir despesas e elevar as vendas se justifica pelos resultados do Walmart. O desempenho anunciado em 18 maio apontou para queda nas vendas das lojas abertas há mais de um ano pelo quarto trimestre consecutivo. E mais: em outubro do ano passado, Mike Duke, executivo-chefe da companhia, prometeu que os custos começariam a subir menos do que as vendas. Desde então, o Walmart vem procurando maneiras de diminuir gastos com logística. 

Fonte: Valor Economico

sábado, 5 de junho de 2010

Até 2020, consumo das famílias crescerá 40%

É o que revela o estudo Consumo das Famílias Brasileiras até 2020, realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP).

Fabio Pina, economista da entidade, lembra, contudo, que o aumento poderá ser prejudicado, dependendo da poupança externa do País. Conforme declarou para revista Exame, "não dá para crescer gasto do governo, investimento das empresas e consumo das famílias sem que haja uma restrição externa, porque o mundo não vai estar disposto a financiar um excesso de consumo do Brasil por muito tempo."

A pesquisa mostra que, confirmado o crescimento de consumo, a alimentação terá participação menor, cedendo espaço para habitação, telefonia móvel e acesso à banda larga.

Fonte: Revista Exame 

Preço perde importância na hora da compra

Com mais dinheiro no bolso e opções de crédito no primeiro trimestre deste ano, o brasileiro vem mudando os critérios de escolha dos produtos, principalmente alimentos e bebidas. Segundo pesquisa da Kantar Worldpanel, o consumidor está atribuindo menor peso ao preço das mercadorias e dando maior importância aos critérios conveniência, praticidade e saudabilidade.

Para Christine Pereira, diretora comercial da Kantar Worldpanel, no caso dos alimentos, aqueles que oferecem preparo fácil e não possuem, por exemplo, conservantes e corantes passam a ser os preferidos. “É importante, no entanto, notar que existe ainda um buraco entre o que é consumido pelas classes A e B e o que os consumidores C, D e E compram”, afirma a executiva.
Ela ressalta que a população com maior renda está comprando mais requeijão, temperos, sucos prontos e catchup, produtos que antes entravam esporadicamente nesses lares. Os mais pobres, diz Christine, só agora começam a conhecer o leite fermentado.
Já quando se observa todos os extratos da população juntos, o levantamento da Kantar identificou que, nos primeiros três meses deste ano, os alimentos e bebidas cresceram 20% e 10% em volume, respectivamente. Em faturamento, a alta foi de 15% e 16%.

De acordo com Christine, não foi apenas a quantidade que cresceu, mas também o consumo do brasileiro que se sofisticou. Tanto é que, na média, categorias como sorvete, salgadinhos, iogurtes e bebida à base de soja ampliaram sua presença nos lares. Em contrapartida, caíram café solúvel, manteiga e polpa/purê de tomate.

Essa melhora no padrão de compras se explica pelo aumento da renda, que está permitindo ao consumidor pagar mais caro por itens diferenciados. “Aumentou a consciência sobre o dinheiro”, conclui a executiva.

Fonte: Folha Online

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Maio chega ao final com preços enfraquecidos para o arroz

O engenheiro químico Gilberto Amato, do centro de excelência do arroz do Irga, palestrou nesta sexta-feira durante a reunião dos representantes da indústria arrozeira gaúcha durante a 16ª Fenarroz. Gilberto Amato frisou que a Instrução Normativa (IN-06), que chegou a vigorar por um mês no início deste ano e que derrubou o nível de classificação do arroz, voltará a valer a partir de março de 2011. “A referência original para classificação é de 1988. O certo seria atualizar essas referências a cada cinco anos, mas isso não foi feito e a nova regra teve um impacto muito forte”, explica Amato.

Se a IN-06 fosse mantida, o arroz tipo-1 que hoje representa 90% da produção, ficaria na casa dos 65%. “O que o produtor precisa entender e se preparar para isso é que a IN-06 vai voltar. A lavoura precisa de sementes de qualidade e cuidados especiais para prevenir principalmente contra o amare-lecimento”, alerta Gilberto Amato. Logo que a nova regra de classificação foi imposta, a cadeia produtiva reagiu e conseguiu substituir os limites com outra normativa provisória. A IN-12 manteve cerca de 80% da safra ainda no padrão tipo-1.

Importante

Segundo Gilberto Amato, o arroz é classificado em cinco tipos, que na verdade são seis, pois existe o pior padrão de qualidade que é considerado fora de tipificação. Os defeitos avaliados na classificação são: arroz vermelho ou preto, grãos ardidos, picados ou manchados, amarelos e gessados ou verdes.


Fonte: Jornal do Povo

Preço do milho deve ficar sustentado

Os preços do milho tendem a continuar sustentados no mercado interno. Desde o anúncio do primeiro leilão de PEP, as ofertas ficaram mais restritas, obrigando os compradores a melhorarem suas propostas. Entre 20 e 27 de maio, o Indicador Esalq/BM&FBovespa registrou alta de 2,3%. No acumulado do mês (até o dia 27), a alta é de 6,7%. Na média das regiões pesquisadas pelo Cepea os preços subiram 1,1% no mercado de balcão (ao produtor) em sete dias e 1,6% no mercado de lotes (negociação entre empresas).

O segundo leilão de PEP deve ocorrer na próxima semana. Como a promessa é a de realizar 12 leilões semanais, a tendência, a partir de agora, é que nessas operações se concentre grande parte da comercialização da safra. No mercado de lotes, apesar da alta de preços, a diferença entre o que pede o vendedor e oferece o comprador ainda é grande.

Em Goiás um corretor informou que, apesar do indicativo de R$ 14/saca para o Estado, produtores pedem entre R$ 15/saca e R$ 16/saca. "O preço está bem mais alto e os negócios não acontecem. Há duas semanas, a cotação não passava de R$ 12,50/saca", disse a fonte.

Em Mato Grosso, os preços de milho em Sorriso variavam de R$ 9/saca a R$ 12/saca na última semana. Ele acredita que somente após o terceiro leilão e o início da colheita da safrinha no Estado o mercado encontrará um equilíbrio. 

Fonte: Estadão

Vendas nos super e hipermercados crescem 0,2% em maio

Após ter recuado 2,3% em abril, o movimento no setor, junto com alimentos e bebidas, reagiu em maio com alta de 0,2%, já descontadas as influências sazonais, de acordo com dados do Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, divulgado nesta quarta-feira (2).
Na comparação anual, isto é, contra maio de 2009, a evolução no setor foi de 5,4%.  Já no acumulado dos primeiros cinco meses de 2010, o crescimento chegou a 4,7%. Economistas do instituto de pesquisas destacam que fatores como o Dia dos Namorados e a Copa do Mundo deverão impactar positivamente o movimento varejista até o final deste semestre, a despeito do atual ciclo de aperto monetário que teve início no final de abril. Tais reflexos restritivos dos juros mais elevados serão sentidos com maior intensidade pelo comércio varejista a partir do segundo semestre de 2010.

Varejo nacional
 
As vendas no varejo nacional apresentaram elevação de 1,4% em maio na comparação com o mês anterior. O destaque ficou com o segmento de material de construção, que registrou aumento de 2,7% nas vendas. Veículos, motos e peças vêm em seguida, com aumento de 0,6% das comercializações em maio. No sentido contrário, combustíveis e lubrificantes (0,4%), tecidos, vestuário, calçados e acessórios (0,3%) apresentaram queda. Móveis, eletroeletrônicos e informática permaneceram estáveis.
Já no acumulado dos primeiros cinco meses de 2010, a atividade do comércio nacional registrou crescimento de 11%, liderada pelos segmentos de veículos, motos e peças (21,7%) e de móveis, eletroeletrônicos e informática (18,9%), seguido de perto pelo setor de material de construção (17,3%).

Fonte: Revista SM

Walmart vai comercializar produtos artesanais sustentáveis em seu site

A rede norte-americana anunciou a inclusão em seu portal de vendas de itens fabricados artesanalmente por comunidades localizadas nos estados do Paraná, São Paulo, Maranhão e Minas Gerais. O projeto, que beneficiará 150 homens e mulheres, tem a parceria da Solidarium, empresa social que atua como uma rede de criação, produção e distribuição de produtos alinhados ao Comércio Justo por meio de grandes varejistas nacionais.

Chamado pelo Walmart de E-Commerce Solidário, estarão à venda pelo site da companhia 100 itens entre produtos de decoração e design feitos manualmente. A expectativa é de que a comercialização eletrônica dos produtos amplie a produção nessas comunidades, o que leva a um aumento da renda e das oportunidades de trabalho. O programa começa com um mix pequeno para que esses empreendedores possam se estruturar a fim de atender a alta aguardada no volume de encomendas. Até o fim do ano, estima-se que serão comercializados 400 itens diferentes na linha. Um dos diferenciais do projeto é que o Walmart.com antecipa 50% do pagamento para cada encomenda feita.

"O programa é um importante passo para nos tornarmos o primeiro comércio eletrônico do varejo a abraçar as causas sociais e ambientais. Com a nossa base de clientes, otimizamos também a capacidade de disseminação do canal. Ou seja, além de atrairmos novos clientes, que passam a conhecer o que temos no site, ainda cumprimos o papel de oferecer ao consumidor uma escolha sustentável”, completa Flávio Dias, diretor de e-commerce do Walmart Brasil.

Para se ter uma ideia da penetração do portal de e-commerce da rede norte-americana, o site oferece 17 categorias, que somam 50 mil itens. Lançado em outubro de 2008, o Walmart.com superou as expectativas de vendas, com um volume 2,5 vezes superior ao esperado ao completar um ano de vida.

Há 7 anos sendo exemplo:

Em 2003, a rede Pão de Açúcar lançou o projeto Caras do Brasil, que visa vender produtos de organizações que defendam o meio ambiente e são engajadas em causas sociais em suas lojas físicas. Hoje são quase 50 unidades em Curitiba, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo que participam do programa. Para vender os produtos, a rede criou uma gôndola específica do Caras do Brasil.

Para fazer parte do projeto, é preciso preencher cinco requisitos: ser uma empresa legalmente constituída, que emite nota e recolhe impostos e demais encargos; demonstrar e praticar repúdio ao trabalho infantil; respeitar os direitos dos povos indígenas; respeitar o meio ambiente e promover distribuição de renda na comunidade em que atua.

Para Beatriz Queiroz, coordenadora do Caras do Brasil, o impacto da venda de artigos com valor social é grande entre consumidores, mas o principal benefício vai para os fornecedores. “Sem um projeto como esse, seria muito difícil para esses pequenos produtores escoarem a produção”, ressalta Beatriz.

Fonte: Revista SM

Mercado do Açúcar


Análise semanal do mercado de açúcar – 

A ligeira alta nos preços do açúcar na última semana pode ser explicada pelo interesse das usinas pelo mercado externo, já que esse apresentou melhor remuneração que o interno. Assim, as usinas pediram preços um pouco mais elevados que os da semana anterior, apoiadas na possibilidade de realizar exportações mais remuneradoras. O Indicador do Açúcar Cristal CEPEA/ESALQ (estado de São Paulo) fechou a R$ 41,40/saca de 50 kg na sexta, 28, alta de 1,72% sobre a sexta, 21.

Por sua vez, compradores entraram no mercado apenas para adquirir o necessário para curto prazo, na expectativa de que os preços possam ceder com a evolução normal da safra. Como resultado, os volumes negociados na semana foram relativamente baixos.


Fonte: Noticias Agricolas

terça-feira, 1 de junho de 2010

Pepsico investe US$ 300 mi no Brasil até 2013

     O montante será destinado à ampliação de fábricas e centros de distribuição. A companhia já conta com 12 plantas, e investe em mais duas, uma em Feira de Santana, na Bahia, e outra em Cachoeira de Itapemirim, no Espírito Santo.

     Na Bahia, estão sendo gastos US$ 40 milhões para aumentar a produção de achocolatados, como os da marca Toddy. E, na segunda fábrica, o valor de US$ 20 milhões será destinado à produção de alimentos Lucky, marca de salgadinhos focada nos consumidores das classes C e D. "É uma unidade relativamente pequena, mas que terá uma missão importante dentro da nossa estratégia, que é atender essas faixas de renda", explica Otto Von Sothen, presidente da Pepsico Alimentos do Brasil.

     Quanto ao restante dos investimentos, serão destinados aos centros de distribuição. “Nosso objetivo é elevar a capacidade para chegar a todos os cantos do País”, diz Sothen. Atualmente, a companhia atende 80 mil pontos de vendas diretamente, por meio dos 74 depósitos centrais.

     As vendas líquidas mundiais da Pepsico em 2009 foram de cerca de US$ 60 bilhões, considerando que o Brasil é o quarto principal mercado da empresa. "Não posso abrir números, mas o fato é que a companhia está se preparando para atender a demanda do mercado nacional, que tende a crescer cada vez mais daqui para frente", comentou Sothen.

Fonte: Portal Exame

SOJA: Maior demanda impulsiona preços dos derivados

     Os preços do farelo e do óleo de soja acumularam alta na semana passada no mercado interno, ao passo que as cotações da soja ficaram estáveis em algumas regiões e caíram em outras, conforme pesquisas do Cepea. A valorização do derivado está atrelada à maior demanda, enquanto as vendas do grão encontram-se bastante avançadas em todo o País, reduzindo o interesse de comercialização especialmente por parte de vendedores. De 21 a 28 de maio, o Indicador CEPEA/ESALQ (média de cinco regiões do Paraná) da soja em grão teve baixa de 1,52%, fechando a R$ 35,57/saca de 60 kg na sexta; porém, no acumulado de maio, houve alta de 2,27%. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa (produto posto porto de Paranaguá) caiu 1,61% em sete dias, a R$ 38,41/sc na sexta; no mês, subiu 2%.  

Fonte: Cepea

Assolan dança o Rebolation

Novo comercial do produto, em 3D, traz o mascote da marca ao som do hit

A Assolan retorna à mídia com um novo comercial em animação, protagonizado pelo mascote da marca. Dessa vez, o personagem aproveita o sucesso da música Rebolation, da banda Parangolé, para cantar sua própria versão: “Assolation”.

A peça, que também mostra as “Assoletes”, outras personificações da embalagem da esponja de aço, será veiculada em canais de TV aberta e por assinatura. Complementam a campanha, criada internamente pelo cliente, anúncios em jornais e revistas.

Fonte: Promark